Centro de Promoção Juvenil
Uma História de Mil Vidas
O Centro de Promoção Juvenil é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS). Integra uma resposta social constituída por uma Casa de Acolhimento para Crianças e Jovens, que adotou o nome de CASA DA ESTRELA. Tem em desenvolvimento projetos para a constituição de duas novas respostas sociais integradas a montante e a jusante das situações de acolhimento: Um Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental (CAFAP) e um Apartamento de Autonomização.
Inicialmente denominada “Albergue das Creanças Abandonadas”, esta Instituição foi fundada a 15 de Maio de 1897 por várias individualidades notáveis da época, com os apoios dos Jornais O Século e Diário de Notícias. A inauguração contou com a presença de Sua Majestade, El Rei D. Carlos I.
Albergue das Creanças Abandonadas, na Rua de Santo Amaro, 36. Fotografia de Joshua Benoliel (Arquivo Fotográfico de Lisboa).
São 120 anos de experiência na proteção e promoção de crianças e jovens em risco.
Viver o Presente
Permanecer muito tempo numa atividade, não indica necessariamente a aquisição de experiência. Essa advém do conhecimento profundo das circunstâncias em permanente evolução e da capacidade de adaptação às diferentes realidades, atentamente observadas.
Ao longo dos tempos o CPJ tem vindo a adaptar-se gradualmente, atento às necessidades sociais em permanente mutação e, já neste século, constituiu-se como Instituição piloto num projeto que acabou por ser estendido à maioria das Instituições congéneres do Pais (Plano D. O. M.).
Hoje acolhe, em regime prolongado, 32 crianças do sexo feminino, a partir dos 5 anos. Conta com o apoio de vinte e cinco funcionários, dos quais sete constituem uma Equipa Técnica que orienta todos os processos de integração social, com fundamentação nos Projetos de Vida elaborados.
A prioridade desta Instituição é a reintegração das Educandas nas suas famílias de origem.
A sustentabilidade do CPJ é garantida através dum acordo de cooperação estabelecido com o Instituto da Segurança Social, de fundos provenientes das quotas de associados, de legados e de benemerências.
Juridicamente, o CPJ é uma Associação de Direito Privado e, contém nos seus Estatutos, princípios de transparência na gestão dos seus recursos, estando disponíveis para consulta, os documentos e relatórios de gestão que são devidamente apresentados e aprovados em Assembleia Geral, nas suas sessões ordinárias ou extraordinárias, nos termos consignados na regulamentação em vigor.
A VISÃO DO FUTURO
Acolhimento e Autonomização
No CPJ, considera-se que os resultados na promoção da socialização são sempre mais profícuos quando se contraria a massificação do acolhimento.
Como consequência desta assumida convicção, traçou-se um plano estratégico que compreende a divisão das instalações da sede em duas unidades autónomas para acolhimento de 16 crianças / jovens cada uma, e ainda, a constituição duma Casa de Autonomização para cinco educandas, num apartamento a reabilitar, que faz parte do património imobiliário do CPJ.
Apoio às Famílias
Assumindo a convicção de que a institucionalização deverá ser a última medida a ser tomada em caso de negligência ou de abandono de uma criança, o CPJ tem no horizonte a criação dum Centro de Acompanhamento Familiar e Aconselhamento Parental (CAFAP), que visa essencialmente intervir no contexto familiar, ajudando a família a criar condições e a potenciar os recursos necessários à manutenção das crianças e jovens nos seus agregados de origem, prevenindo a institucionalização, ou possibilitando a sua desinstitucionalização e reintegração familiar.
MISSÃO
Promover a plena socialização de crianças e jovens.
VISÃO
Um Mundo em que cada criança tenha um crescimento seguro, a promover aptidões e talentos no respeito pelos seus direitos.
VALORES
Verdade e Transparência;
Integridade;
Legalidade;
Ética;
Boa Fé;
Eficiência.
Política da Qualidade
A focalização permanente na Missão e na sua importância social é suportada por objetivos, metas e processos, orientados para as necessidades das Crianças e Jovens admitidas.
A preocupação de organização, simplificação e otimização dos processos e recursos, é o suporte de melhoria contínua para a satisfação das necessidades diagnosticadas.
O desenvolvimento do conhecimento e do pleno potencial de todos os colaboradores, em termos individuais e das equipas, é condição essencial para o aperfeiçoamento da política e eficácia dos processos.
A avaliação periódica da satisfação de necessidades da população admitida, conjugada com a resposta adequada a áreas de melhoria identificadas, é um objectivo de todos os colaboradores.
O compromisso da Qualidade assumido deverá ser sistemática e progressivamente revisto, bem como, partilhado por todos os colaboradores.
Código de Ética
Verdade e Transparência – estabelecendo relações na base destes valores e assegurando, designadamente, a boa comunicação entre todos os interlocutores, bem como a recolha, o tratamento e a consolidação dos dados.
Integridade – agindo com retidão e honestidade, no respeito pelos objetivos do CPJ, renunciando a qualquer compensação, favor ou vantagem de terceiros por serviços prestados à Instituição, recusando intervir na gestão de situações em que haja, ou possa haver, colisão de interesses pessoais e institucionais.
Legalidade – agindo sempre em conformidade com a lei e os regulamentos emanados pelas autoridades competentes, tendo sempre presentes todos os normativos e procedimentos definidos.
Ética – agindo com retidão e honestidade, no respeito pelos objetivos do CPJ, renunciando a qualquer compensação, favor ou vantagem de terceiros por serviços prestados à Instituição, recusando intervir na gestão de situações em que haja, ou possa haver, colisão de interesses, pessoais e institucionais.
Boa-Fé – atuando junto dos interlocutores internos ou externos num quadro de confiança, com adequado sentido de cooperação, de forma correta e leal.
Eficiência – procurando cumprir as missões e executar as funções ou tarefas que lhes caibam, com rigor e qualidade, através de processos simples e expeditos, sentido de economia e racional uso dos recursos.
Corpos Sociais
Mesa da Assembleia Geral
Presidente: Fernando José Ribeiro de Melo Gomes
1º Secretário: Patrícia de Melo Gomes Jardim Gonçalves
2º Secretário: Raquel M. Rendeiro
Direção
Presidente: Manuel António Ribeiro Melo Gomes
Vice-Presidente: João Vasco de Castro e Quadros
Secretário: Patrícia Coutinho Henriques
Tesoureiro: Anabela Silva Marques Duarte Fonseca Aleixo
Vogal: Catarina Castel-Branco Mota Silva Martins
Conselho Fiscal
Presidente: Gracinda Maria G. Marques Vicente
Vice-Presidente: Maria Manuela Oliveira Mata Simões
Vogal: Ana Balcão Reis Peão da Costa
Relatórios e Informação Legal
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» Relatório de Atividades e Contas 2023 2022 2021 2020 2019 2018 2017
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